No Brasil, as vacinas que, até agora, obtiveram o registro definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação na população são a da Pfizer e a da AstraZeneca/Oxford. A da Janssen não tem registro definitivo nem autorização para uso emergencial.
Atualmente, o Brasil aplica na população as vacinas da CoronaVac, que, por enquanto, só tem a autorização emergencial, e a da AstraZeneca/Oxford.
As vacinas da Pfizer e da Janssen já foram aprovadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para uso emergencial. A da Janssen, das vacinas que já estão sendo aplicadas no mundo, é a única que requer somente uma dose por pessoa.
No caso das 38 milhões de doses da Janssen, a previsão de entrega é o quarto trimestre de 2021.
As doses da Pfizer, de acordo com o contrato, deverão ser entregues no seguinte cronograma:
- Segundo trimestre de 2021: 13.518.180 doses
- Terceiro trimestre de 2021: 86.482.890 doses
De acordo com o contrato, o Brasil vai pagar dez dólares por doses da vacina da Pfizer. Com isso, o contrato com a empresa é de US$ 1 bilhão.
O contrato da Janssen prevê também o valor de dez dólares por dose e um pagamento de primeira parcela de US$ 95 milhões.
O Brasil faz parte do consórcio Covax Facility, coordenado pela OMS, para distribuição de vacinas. Pelo consórcio, o Brasil deve receber 42 milhões. O primeiro milhão está previsto para chegar neste fim de semana.
O Ministério da Saúde informou que espera fechar para 2021 a compra de 13 milhões de doses da vacina da Moderna.
Também está em curso uma negociação para comprar 10 milhões de doses da Sputnik V.