Essa é a quarta vacina que foi endossada pela União Europeia, depois da liberação dos produtos desenvolvidos por Pfizer e BioNTech, AstraZeneca e Universidade de Oxford e, por fim, Moderna.
A recomendação é para maiores de 18 anos. A autorização é condicional, pois permite a aplicação por apenas um ano, já que não há todos os dados sobre eficiência e efeitos colaterais que geralmente são avaliados em um processo de liberação de remédio.
Outros países que já aprovaram a vacina são Estados Unidos, Canadá e Bahrein.
"Com essa opinião positiva, as autoridades da União Europeia vai ter uma nova opção para combater a pandemia e proteger as vidas e saúde de seus cidadãos", disse o diretor-executivo da EMA, Emer Cooke.
A Johnson & Johnson e a União Europeia chegaram a um acordo para a entrega de 200 milhões de doses neste ano. As primeiras 55 milhões devem ser entregues antes do fim do primeiro semestre.
Nos ensaios clínicos, feitos com 44 mil pessoas, a vacina apresentou uma eficiência de 67% depois de duas semanas da injeção, segundo a EMA.
A vacina usa a tecnologia de vetor. Ela estimula a criação de anticorpos por meio da introdução de um outro vírus, que não o coronavírus, enfraquecido e modificado para ter algumas características do Sars-Cov-2.