O Hospital de Campanha do Pacaembu, na Zona Oeste de São Paulo, começa a receber os primeiros pacientes nesta segunda-feira (6). O local funcionará de portas fechadas, ou seja, quem tiver sintomas não deve procurar o espaço. O atendimento é destinado exclusivamente a pacientes diagnosticados com coronavírus transferidos da rede municipal da saúde.
A tenda de 6,3 mil m² foi erguida pela Prefeitura de São Paulo em 10 dias. No dia 1°, o Hospital Albert Einstein assumiu a administração do HM Camp. O hospital tem 200 leitos de baixa e média complexidade, sendo oito leitos de UTI para socorrer pacientes que apresentem complicações. O objetivo do HMCamp é liberar os leitos dos hospitais municipais, de maior complexidade para internação de pacientes com quadros mais graves, particularmente aqueles com necessidade de internação em unidade de terapia intensiva (UTI). O serviço de saúde vai atender a população com 520 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais, divididos em três turnos. A Secretaria de Estado da Saúde gastou mais de R$ 8 milhões com a implantação das estruturas hospitalares temporárias nos complexos do Anhembi e Pacaembu. Juntos, eles serão ocupados por dois mil leitos. Ainda não há um número de pacientes que deve ir para a unidade de saúde neste primeiro momento. Durante todo o período, o Complexo do Pacaembu estará fechado para o público em geral e para a prática esportiva durante toda essa operação.*G1— Foto: Reprodução/TV Globo