Um ícone do esporte brasileiro, Zagallo foi um dos escolhidos para conduzir a tocha olímpica. Debilitado, o ex-treinador, de 84 anos, foi auxiliado pelo filho e precisou de uma cadeira de rodas para fazer o percurso.
Emocionado, ele admitiu que um ouro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro seria um alento para seu coração, já que a eliminação ainda na semifinal dos Jogos de 1996, quando ele treinava a seleção, ainda está engasgado. Na época, o Brasil perdeu para a Nigéria por 4 a 3 na "morte súbita" da semifinal de Atlanta, em 1996.
"Se ganhar o ouro agora, para mim seria como se eu estivesse ganhando junto. Ajudaria a tirar um pouco a lembrança daquela derrota, que ainda está engasgada. Tive a felicidade de ganhar um bronze, mas não era o que eu queria", disse o tetracampeão mundial, que demonstrou confiança nos comandados pelo técnico Rogério Micale.
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"A Seleção Brasileira está trabalhando muito bem. Já tive a oportunidade de ver jogar e gostei. Espero que a amarelinha vibre muito aqui no Rio", comentou ele. O ouro em Olimpíadas é o único título que falta à Seleção Brasileira.
O Brasil estreia no Rio-2016 nesta quinta-feira (4), diante da África do Sul, às 16h, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.