Ele foi levado para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Salvador, onde está sendo interrogado. O suspeito chegou na unidade sob gritos de "assassino" e pedidos de Justiça feitos por familiares e amigos de João Phillipe. A Polícia Civil informou que o investigado será submetido aos exames de lesões de praxe e permanecerá à disposição da Justiça.

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Amigos e familiares acreditavam que o produtor cultural havia sido assassinado por um homem apresentado pela vítima a alguns amigos como namorado, no entanto, a Polícia Civil não confirmou se o suspeito mantinha relacionamento amoroso com João Phillipe.

Conforme as investigações, a morte foi motivada por um desacordo comercial. Entretanto, não foi detalhado que tipo de negociação foi realizada.

Segundo a família da vítima, João Phillipe tinha marcado uma reunião para a manhã de 25 de agosto, junto com um irmão e um amigo, sobre um projeto. No entanto, próximo ao horário do compromisso, ele teria dito aos dois que não poderia participar, pois o carro dele tinha quebrado e seria levado para o conserto.

Os dois homens, que não tiveram nomes divulgados, estranharam a forma como o texto foi enviado e desconfiaram que a mensagem não tinha sido mandada por João Phillipe. Eles então decidiram ir ao condomínio onde o produtor cultural morava e falaram com o segurança da portaria.

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O funcionário do residencial mandou mensagens para o então morador e recebeu a resposta de que ele não estava no imóvel. O irmão e o amigo de João Phillipe pediram para o segurança olhar se o carro da vítima estava no estacionamento e o veículo foi identificado normalmente.

Além disso, as janelas do apartamento estavam abertas e as lâmpadas acesas. Como o irmão de João Phillipe tinha uma chave reserva do imóvel, os dois entraram no apartamento e encontraram a vítima sem vida, com marcas de ferimentos provocados por golpes de faca.

A família concluiu que o autor do crime respondeu as mensagens e se comunicou com o segurança se passando por João Phillipe. Essa informação também não foi confirmada pela Polícia Civil.

Os parentes disseram que o condomínio possuía câmeras de segurança, todavia, os equipamentos não estavam funcionando no momento da ação, e por isso não era possível ter certeza de quem poderia ter cometido o crime.

Sobre o suposto relacionamento amoroso entre a vítima e o suspeito, os familiares afirmaram que sabiam apenas que o produtor cultural havia iniciado um namoro há pouco tempo, mas não conheciam o homem, pois João Phillipe era muito reservado.