Homem agredido com socos e chutes por policial em bar na BA relata medo de sair de casa: 'estou à base de remédio'
Bahia
Publicado em 18/06/2024

O homem que foi agredido com socos no rosto, chutes e teve uma arma apontada na cabeça por um policial em um bar no bairro da Pituba, em Salvador, relatou ter medo de sair de casa após o ocorrido. Ele falou sobre as agressões em uma entrevista ao Jornal da Manhã, telejornal da TV Bahia, nesta terça-feira (18).

"Por se tratar de um policial, a gente fica com medo de acontecer algum problema com a gente, um cara armado, entendeu? Então, tudo isso fez com que eu ficasse com medo de fazer o boletim [de ocorrência] na ocasião", revelou a vítima, que preferiu não se identificar.

Homem agredido com socos e chutes por policial em bar na BA relata medo de sair de casa — Foto: Reprodução/TV Bahia

Homem agredido com socos e chutes por policial em bar na BA relata medo de sair de casa — Foto: Reprodução/TV Bahia

O momento em que o homem foi agredido foi registrado por imagens de câmera de segurança. As agressões duraram pouco mais de quatro minutos 

Durante o ocorrido, a vítima cai no chão e recebe chutes na cabeça. Outros três homens presenciaram a agressão e tentaram afastar o agressor, mas não conseguiram.

 
 

Ainda na entrevista desta terça, a vítima disse que estava melhor, apesar de sentir dores na costela.

 

'"Estou à base de remédio. Agora, psicologicamente, enfim... Com muito medo ainda, dificilmente, eu saio de casa, quando saio é de carro, de táxi, eu não consigo andar sozinho, a pé", relatou.

 

 

Relembro o caso

 

O crime aconteceu no dia 6 de junho e não foi registrado na delegacia do bairro. No entanto, a unidade começou a investigar o caso para descobrir o motivo da briga e identificar o suspeito, que é um policial militar, e a vítima.

As imagens de câmeras de segurança foram analisadas e testemunhas foram intimadas para prestar depoimento, informou a polícia.

O dono do bar informou que a vítima e o suspeito eram clientes do estabelecimento comercial. Ele não soube dizer o motivo das agressões, apenas afirmou que um funcionário presenciou o crime, ficou assustado e fechou o estabelecimento o mais rápido possível.

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