Segundo a Polícia Civil, João Rodrigues Barbosa se apresentou no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), acompanhado de um advogado.

O suspeito foi ouvido pela titular da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico), delegada Zaira Pimentel, passou por exames de lesões corporais, teve o mandado de prisão temporária cumprido e está à disposição da Justiça.

De acordo com a polícia, a faca usada no crime foi encaminhada à perícia. O carro do suspeito foi localizado no dia seguinte da morte de Regivaldo dos Santos Santana, no Complexo do Nordeste de Amaralina.

Regivaldo dos Santos Santana integrava a cooperativa que ocupa o ponto onde o crime aconteceu. Ele e o João Rodrigues Barbosa teriam se desentendido anteriormente porque o homem, que não faz parte do grupo, usou a vaga da vítima e se recusou a sair.

Na ocasião, os dois teriam se exaltado, mas sem chegar às vias de fato. Segundo a esposa do taxista que morreu, Claudia Matos Ramos, o marido chegou em casa nervoso naquele dia, relatando a confusão.

Cerca de um mês e meio depois, a situação terminou em tragédia. Irmão da vítima, Renildo Santana afirmou que Regivaldo estava parado na vaga, almoçando dentro do carro, quando o suspeito se aproximou, com a faca.

A partir disso, eles tiveram uma nova discussão e Regivaldo foi atingido. O perito José Carlos Montenegro, do Departamento de Polícia Técnica (DPT), disse que a lesão foi profunda e deve ter atingido uma artéria na região do coração.

Regivaldo dos Santos Santana deixou quatro filhos e cinco netos. O sepultamento de Regivaldo aconteceu na tarde de quarta-feira (12), em Salvador.