Denison e Tadeu foram separados quando o filho tinha apenas 7 anos. Na época, o garoto e a mãe se mudaram da casa onde viviam na Avenida Caxangá, em Recife, para Nova Descoberta, outro bairro da capital pernambucana.

"Foi aí que a gente perdeu o contato com ele. Então, desde a minha adolescência eu sempre procurei, nunca encontrei. Eu tenho dito que precisou do avanço da tecnologia pra eu poder encontrá-lo".

Denison abriu um boletim de ocorrência na Delegacia de Recife para encontrar o pai. Tempos depois, usando o Cadastro de Pessoa Física do genitor, encontrou um processo na Justiça. Ele, então, enviou esses dados para a unidade policial e os agentes confirmaram se tratar do mesmo cidadão, morador da capital baiana.

A busca em Salvador levou a dois endereços:

• o primeiro no bairro da Liberdade, onde não encontraram nada;
• o segundo na Baixa dos Sapateiros, onde os policiais encontraram uma mulher que conhecia Tadeu.

A partir desse contato, os agentes chegaram a um amigo próximo do homem, que levou os agentes até ele. Após essa saga, a polícia finalmente conseguiu conectar pai e filho.

Emocionado com o reencontro, Tadeu ressaltou que sempre quis estar perto do filho. De acordo com ele, faltaram recursos para investigar o paradeiro do então menino.

"Procurei umas três vezes depois que ele saiu com a mãe. (...) Depois eu estive em Recife, em 2015. Procurei, mas não tive condições", declarou.

O filho mostrou que não há ressentimentos. Tanto Denison quanto Tadeu estão animados com o reencontro três décadas depois.