As investigações da Polícia Federal (PF) identificaram que os investigados praticam a extração ilegal de ouro há anos. Eles construíram um laboratório para receber e refinar “rejeitos” de moagens, executadas por garimpeiros ilegais, através de processo químico industrial.

Segundo a PF, o ouro é extraído do “rejeito” pelo procedimento da lixiviação, quando a erosão do solo é provocada a partir da lavagem da camada superficial, pelo escoamento das águas. Para isso, os investigados usaram de grande quantidade de cianeto de sódio, uma substância altamente tóxica.

Essa prática pode causar grande impacto para a saúde humana e para o meio ambiente local. Além disso, o cianeto de sódio ou de potássio são substâncias de uso controlado pelo Exército Brasileiro. A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) não detalhou se os policiais são civis ou militares.

Outras pessoas também são investigadas por diversos delitos também são investigadas pelas operações Urtiga e Garça Dourada. Todos poderão responder por usurpação de bens da União, associação criminosa, posse de artefatos explosivos, extração ilegal de recursos minerais e uso/armazenamento ilícito de substância tóxica, perigosa e nociva.

Atuam na operação a Força Correicional Especial Integrada (Force) da Corregedoria-Geral da Secretaria da Segurança Pública, a Polícia Federal e o Ministério Público.